Tenho medo!

Tenho medo!
Vejo-te a atravessar esse espelho da tentação e ires para longe. Vejo o meu nome da tua mente desvanecer.
Sinto um aperto interior, e a vontade de um vómito lacrimal.
Corres por essa montanha fora, enquanto me puxas a mão para caminhar ao teu lado. Solta, e ali me deixas, à espera do teu retorno, à mercê de todo o sentimento.
És-me importante, e não te quero perder!

Uma vez acreditei

Uma vez acreditei. Acreditei que tudo era possível, acreditei em milagres!
Uma vez, uma vez o amor tudo conquistara.
Agora? Agora vi a pura realidade, e os sonhos não constam.
Julgo ter visto o tapete cair, vi o teu olhar e num reflexo agarrei a tua mão.
Não quero acordar...