Um dia ia na rua, e comecei a pensar em ti. Porquê? Muito honestamente não sei, mas senti a tua falta.
E então continuei a pensar pela rua a fora, e perguntei em voz alta: Ele ainda existe?
E vindo de algures ouvi uma voz, e disse-me, "Sim, ele existe, e sente a tua falta!"
Procurei em todo lado e não conseguia ver ninguém que estivesse a falar comigo. Ia começar a andar quando olho para baixo, e vejo um rato! (Sim, um rato, essas coisas nojentas)
E eu então baixei-me lá na rua e perguntei-lhe, evidentemente, "Foste tu que falas-te?"
E o ratinho, um pouco a medo por estar a falar comigo, disse-me que sim.
E eu perguntei-lhe como é que ele sabia dele. Seguidamente respondeu sem medo e muito convicto, que ele seguia-me todos os dias, para onde quer que fosse, porque ele jamais te queria ter deixado para trás.
Olhei para trás, e ninguém estava. Voltei a olhar para o ratinho, mas ele já lá não estava.
E de ti, nunca mais soube de nada...