segunda-feira, 13 de abril de 2009

Na rua

Um dia ia na rua, e comecei a pensar em ti. Porquê? Muito honestamente não sei, mas senti a tua falta.
E então continuei a pensar pela rua a fora, e perguntei em voz alta: Ele ainda existe?
E vindo de algures ouvi uma voz, e disse-me, "Sim, ele existe, e sente a tua falta!"
Procurei em todo lado e não conseguia ver ninguém que estivesse a falar comigo. Ia começar a andar quando olho para baixo, e vejo um rato! (Sim, um rato, essas coisas nojentas)
E eu então baixei-me lá na rua e perguntei-lhe, evidentemente, "Foste tu que falas-te?"
E o ratinho, um pouco a medo por estar a falar comigo, disse-me que sim.
E eu perguntei-lhe como é que ele sabia dele. Seguidamente respondeu sem medo e muito convicto, que ele seguia-me todos os dias, para onde quer que fosse, porque ele jamais te queria ter deixado para trás.
Olhei para trás, e ninguém estava. Voltei a olhar para o ratinho, mas ele já lá não estava.
E de ti, nunca mais soube de nada...

6 comentários:

Si disse...

gostei muito! =)

diz tudo e nao diz nada, um texto feito de contrastes, exactamente como o nosso mundo e a nossa vida :)



Beijo muito grande*



*ja tou com saudades, qdo combinamos alguma coisinha? :) e musicais?nao tens dito nada, gostava de ver um dia destes ;)*

Joana disse...

andas misterioso, andas =)

Anónimo disse...

Este é possivelmente dos melhores que aqui tens, na minha opiniao.
É um bocado mórbido dizer isto, mas a tua dor e quase desespero da falta que sentes dele faz-te escrever coisas bonitas. Dizem que se escreve melhor quando nao se está bem!...talvez concorde :)

Beijo Aladino*

Joao disse...

Gostei bastante. Posso copiar?=P

Abraço

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

PATÉTICO.
NÃO PRECISO DIZER MAIS NADA.
SUA SENSIBILIDADE TRADUZIDA NAS LETRAS, MESMO QUE COM A ALMA EM PEDAÇOS, ME TOCA DE FORMA INEBRIANTE.

Kings disse...

O texto está muito fixe, adorei a forma como o escreveste... quase como um conto.
Gostei mesmo muito.
Continua assim. E as críticas desconstrutivas não contam. É sempre a andar, sem ouvir as coisas vindas de bocas foleiras.

Beijinho ***

Kings